Melhores jazidas - Em termos de produção de energia, o aproveitamento de todo o potencial dos ventos que sopram no Nordeste é uma janela escandalosamente escancarada e subutilizada até aqui. Se considerada a velocidade e comportamento de sua brisa, o Nordeste tem um verdadeiro tesouro. Segundo o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Feitosa, as jazidas de vento do País estão entre as melhores do mundo { sem a ocorrência, por exemplo, de ciclones e turbulências como as dos Estados Unidos e Europa}.
Aparentemente, o “tesouro” está sendo descoberto por grupos de variados portes e nacionalidades, desde gigantes multinacionais até empresários nordestinos. A melhor amostra disso é o interesse deles pelo leilão do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia) marcado para novembro próximo. Nele foram inscritos 441 projetos, totalizando 13.300 MW, a maioria para os estados nordestinos. Como na fase inicial do programa esse total não chegou a 1,5 mil MW, isso reflete a confiança dos investidores na inserção definitiva da energia dos ventos na matriz energética brasileira.
Potencial e vantagens - Segundo o último Atlas Eólico do Brasil, o País tem capacidade e estrutura para gerar 143 mil MW de energia eólica, o equivalente a 12 itaipus. Em novo levantamento, com base na geração com torres de 100 em vez de 50 metros, esse potencial supera 300.000 MW, sendo 70%, aproximadamente, nos estados nordestinos, especialmente Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Isso sem compatibilizar o potencial de produção offshore já que no mar a condição física é melhor, os ventos são mais constantes do que em terra.
O Nordeste oferece uma série de vantagens competitivas para esse tipo de empreendimento. Além da qualidade dos ventos, a Região tem condições excepcionais em termos de "complementaridade eólico-hídrica” em função do regime de chuvas e da ventania que se concentram no primeiro e segundo semestre, respectivamente. Por outro lado, a usina eólica não exige deslocamento de populações, tem baixo impacto ambiental e sua montagem pode contar com o parque industrial brasileiro.
tradução em inglês
The wind enters a virtuous circle in the Northeast starting this September with the inauguration by President Luiz Lula da Silva, in Camocim (EC), a plant with 50 turbines and an installed capacity of 104.1 MW, enough to meet the about 410 thousand inhabitants. It is the second largest complex of its kind in Latin America and the Northeast with it becomes the largest wind energy producer in the country
Best deposits - In terms of energy production, harnessing the full potential of winds that blow in the Northeast is a window wide open and scandalously underused here. If considered the speed and performance of your windshield, the Northeast has a real treasure. According to the vice president of the World Wind Energy Association, Everaldo Feitosa, the wind deposits of the country are among the best in the world {without the occurrence, for example, cyclones and turbulence as the U.S. and Europe}.
Apparently, the "treasure" is being discovered by groups of different sizes and nationalities, from multinational giants to entrepreneurs Northeast. The best proof of this is their interest in the auction Proinfa (Incentive Program for Alternative Sources of Energy) scheduled for November. In it were entered 441 projects totaling 13,300 MW, mostly for the northeastern states. As the initial phase of this program total not reached 1500 MW, this reflects investor confidence in the final insertion of wind energy in the Brazilian energy matrix.
And potential benefits - According to the latest Wind Atlas of Brazil, the country has the capacity and structure to generate 143,000 MW of wind power, equivalent to 12 itaipus. In a new survey, based on the generation of towers with 100 instead of 50 feet, this potential exceeds 300,000 MW, of which 70% approximately in the northeastern states, especially Bahia, Ceará and Rio Grande do Norte. Not to reconcile the potential production offshore at sea since the physical condition is better, the winds are more constant than onshore.
The Northeast offers a number of advantages for this type of venture. Besides the quality of the winds, the region has exceptional conditions in terms of "complementarity wind-water" due to the rainfall and winds that concentrate on the first and second half, respectively. Conversely, the wind farm does not require displacement populations, have low environmental impact and their assembly can count on the Brazilian industry.
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