domingo, 21 de outubro de 2012

Léo Moura lança linha de camisas





O mesmo físico esguio de Léo Moura, que sempre foi um problema para o lateral direito do Flamengo na hora de comprar roupa, serviu de inspiração para ele investir em um novo negócio. Vaidoso, e sem achar peças diferenciadas e que lhe coubessem, Léo resolveu desenvolver sua própria linha de camisas, junto com as estilistas Marcella Vinhaes e Laura Sena, do ateliê MA Vinhaes.
São cinco modelos de camisa social, que variam quanto ao tipo de tecido: luxo com fio 100, clássica com fio 50, e básica com fio 40.

Mitologia Grega







Os gregos criaram vários mitos para poder passar mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo. Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos.
Portanto, para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos e sociais, os gregos criaram uma série de histórias, de origem imaginativa, que eram transmitidas, principalmente, através da literatura oral.
 Grande parte destas lendas e mitos chegou até os dias de hoje e são importantes fontes de informações para entendermos a história da civilização da Grécia antiga. São histórias riquíssimas em dados psicológicos, econômicos, materiais, artísticos,  políticos e culturais.
Entendendo a Mitologia Grega. 
Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo. A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas. Heróis, deuses, ninfas, titãs e centauros habitavam o mundo material, influenciando em suas vidas. Bastava ler os sinais da natureza, para conseguir atingir seus objetivos. A pitonisa, espécie de sacerdotisa, era uma importante personagem neste contexto. Os gregos a consultavam em seus oráculos para saber sobre as coisas que estavam acontecendo e também sobre o futuro. Quase sempre, a pitonisa buscava explicações mitológicas para tais acontecimentos. Agradar uma divindade era condição fundamental para atingir bons resultados na vida material. Um trabalhador do comércio, por exemplo, deveria deixar o deus Hermes sempre satisfeito, para conseguir bons resultados em seu trabalho.

Os principais seres mitológicos da Grécia Antiga eram :

Heróis : seres mortais, filhos de deuses com seres humanos. Exemplos: Herácles ou Hércules e Aquiles.
Ninfas: seres femininos que habitavam os campos e bosques, levando alegria e felicidade.
Sátiros : figura com corpo de homem, chifres e patas de bode.
Centauros  : corpo formado por uma metade de homem e outra de cavalo.
Sereias : mulheres com metade do corpo de peixe, atraíam os marinheiros com seus cantos atraentes.
Górgonas : mulheres, espécies de monstros, com cabelos de serpentes. Exemplo: Medusa
- Quimera : mistura de leão e cabra que soltava fogo pelas ventas.

O Minotauro 
É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.
Deuses gregos
De acordo com o gregos, os deuses habitavam o topo do Monte Olimpo, principal montanha da Grécia Antiga. Deste local, comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas dos seres humanos. Os deuses gregos eram imortais, porém possuíam características de seres humanos.
Ciúmes, inveja, traição e violência também eram características encontradas no Olimpo. Muitas vezes, apaixonavam-se por mortais e acabavam tendo filhos com estes. Desta união entre deuses e mortais surgiam os heróis.
Conheça os principais deuses gregos :
Zeus - deus de todos os deuses, senhor do Céu.
Afrodite
 - deusa do amor, sexo e beleza.
Poseidon
 - deus dos mares
Hades - deus das almas dos mortos, dos cemitérios e do subterrâneo.
Hera - deusa dos casamentos e da maternidade.
Apolo - deus da luz e das obras de artes.
Ártemis - deusa da caça e da vida selvagem.
Ares - divindade da guerra.
Atena - deusa da sabedoria e da serenidade. Protetora da cidade de Atenas.Cronos - deus da agricultura que também simbolizava o tempo.
Hermes - mensageiro dos deuses, representava o comércio e as comunicações.
Hefesto  - divindade do fogo e do trabalho.
Poseidon- assumiu o estatuto de deus  supremo do mar, conhecido pelos romanos  como Netuno.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fome no mundo



    As profundas desigualdades na distribuição da riqueza no mundo atingiram actualmente proporções verdadeiramente chocantes.
   O número de pobres não pára de crescer e já chega a 307 milhões de pessoas no mundo. Relatório da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (Unctad) recentemente publicado mostra que nos últimos 30 anos o número de pessoas que vivem com menos de US$ 1,00 duplicou nos países menos desenvolvidos.
   Para a agência da ONU, o dado mais preocupante é a tendência de que esse número aumente até 2015, quando os países menos desenvolvidos poderão passar a ter 420 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.
  Em algumas regiões, principalmente na África, parte da população já tem um consumo diário de apenas 57 centavos de dólares, enquanto um cidadão suíço gasta por dia US$ 61,9. Nos anos 70 cerca de 56% da população africana vivia com menos de US$ 1,00, hoje este valor é de 65%.A pobreza está a aumentar, em vez de diminuir.
 As ajudas dos países mais ricos aos mais pobres são uma gota de água no Oceano, cifrando-se 0,22 por cento do seu PIB. O mais grave é todavia os subsídios que atribuem às suas empresas para exportarem e barreiras comerciais que levam aos produtos oriundos dos países mais pobres. O desequilíbrio de meios sufoca completamente as economias mais pobres. (Banco Mundial,Abril de 2003).

                                                     
                                                 Tradução em inglês 


The very unequal distribution of wealth in the world were now truly shocking proportions.
    The number of poor continues to grow and now reaches 307 million people worldwide. Report of the United Nations Conference on Trade and Development (UNCTAD) published recently shows that over the past 30 years the number of people living on less than U.S. $ 1.00 doubled in less developed countries.
    For the UN agency, the most worrying is the trend that this number will increase until 2015, when the least developed countries would be allowed to have 420 million people living below the poverty line.
   In some regions, especially in Africa, the population already has a daily intake of only 57 cents, while a Swiss citizen spends U.S. $ 61.9 per day. In the 70s about 56% of Africa's population lived on less than $ 1.00, today this figure is 65%. Poverty is increasing instead of decreasing.
  Aid from richer countries to poorer are a drop in the ocean, amounting to 0.22 percent of its GDP. The worst is yet to allocate subsidies to their companies to export and trade barriers that lead to products from poorer countries. The imbalance means completely suffocates the poorest economies. (World Bank, April 2003).




terça-feira, 25 de setembro de 2012

Abandono de animais



 




  Abandonar animais domésticos, nativos e exóticos em vias públicas e parques tem sido uma prática cada vez mais frequente nas principais cidades do mundo. Principalmente, causado por modismo passageiro ou dificuldade econômica, o abandono de animais gera problemas ambientais de higiene nas pequenas e grandes cidades.

 Os animais não são abandonados somente por pessoas, mas também por empresas, como por exemplo, os inúmeros casos de abandono de leões e tigres feito pelos circos, pelo simples fato do dono do circo não ter condições para alimentar a fera.
   o caso de pessoas que compram filhotes de iguanas, tartarugas e outras espécies nativas pelo modismo que determinada espécie demonstra num determinado grupo social ou época, e quando percebem que o animal cresce mais do que o esperado ou que provoca uma maior atenção, largam o animal num parque, área verde ou no meio da rua.
Na cidade de São Paulo, há a Associação Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos que há 15 anos, recolhe animais abandonados e os encaminha para a Polícia Ambiental e para o Ibama. Animais domésticos como o cão e o gato são encaminhado para centros de zoonoses onde são acolhidos e sacrificados.
Em 2008, segundo a Apasfa (Associação Protetora de Animais São Francisco de Assis) no período de dezembro a janeiro, fase de férias, foi detectado que a quantidade de animais abandonados cresce em média 1.000 %, com 50 denúncias diárias de maus-tratos e abandono de animais em todo o território nacional. Durante os outros meses do ano, a média de denúncia é de 5 ao mês.
  Dentre as práticas no período de férias, a justificativa para abandonar um animal nas férias é para viajar, além de enxergá-lo como objeto. Quem viaja e não abandona o animal, acaba deixando o bicho preso em casa com pouco armazenamento de comida e água.
Segundo as entidades responsáveis, uma família ou pessoa que adquire um animal deve considerar o animal como um membro da família, pois os animais domésticos em média vivem de 10 a 15 anos, sentem dor e frio. Quem não pode cuidar de um animal, o aconselhável é não adquirir um.
Uma pessoa que abandona, explora ou aprisiona um animal em casa pode ser processado e perder a guarda do animal. A lei de proteção aos animais é a Lei Federal 9.605/98 que abrange os crimes ambientais.
Segundo o artigo 32, abuso, maus-tratos e mutilação em animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos podem gerar pena de três meses a um ano de prisão, pena a ser acrescentada em caso de morte do animal. 

                                     tradução em inglês 
   Abandoning pets, and exotic locals on public roads and parks has been a practice increasingly common in major cities worldwide. Mainly caused by fad or economic hardship, abandonment of animals generates environmental problems of hygiene in towns and cities.
 The animals are abandoned not only by people but also by companies, such as the numerous cases of abandonment of lions and tigers made by circuses, simply because the circus owner be unable to feed the beast.
the case of people who buy puppies iguanas, turtles and other native species by fad that particular species demonstrates a particular social group or time, and when they realize that the animal grows more than expected or that causes greater attention, drop the beast a park or green area in the middle of the street.
   In São Paulo, for the Association of Ecological Sanctuary Rancho Gnomes that 15 years ago, collects stray animals and forwards them to the Environmental Police and IBAMA. Pets like dogs and cats are taken to centers where zoonoses are welcomed and sacrificed.
In 2008, according to Apasfa (Association for the Protection of Animals St. Francis of Assisi) in the period from December to January, the holiday stage, it was detected that the number of abandoned animals grows 1,000% on average, with 50 daily complaints of mistreatment and abandonment of animals across the country. During the other months of the year, the average complaint is 5 per month.
  Among the practices the holiday period, the rationale for abandoning a pet on vacation is to travel, and see it as an object. Anyone traveling and not abandon the animal ends up leaving the animal trapped at home with little food and water storage.
 According to the responsible entities, a family or person who purchases an animal should consider the animal as a family member, because pets live on average 10-15 years experience pain and cold. Those who can not care for an animal, it is advisable not to purchase one.
A person who abandons an animal explores imprisons or at home can be sued and lose custody of the animal. The animal protection law is Federal Law 9.605/98 covering environmental crimes.
Under Article 32, abuse, maltreatment and mutilation in wild animals, domestic or domesticated, native or exotic can generate sentence of three months to one year in prison, a sentence be added in case of death of the animal.




Poluição dos Mares e Rios


Todos os tipos de lixo jogados na rua, podem por sua vez ser carregados por alguma tempestade, e levados para algum rio que atravessa a cidade. Quem não viu um monte de coisas flutuando na água? Mas essa é a poluição que enxergamos. A que vemos que é causada pelo esgoto das casas, que lança nos rios o resto de comida e um tipo de bactéria que deles se alimenta: são as chamadas bactérias aeróbicas, elas consomem oxigênio e destroem a vida aquática e além disso podem causar problemas de saúde se forem ingeridas. Outros problemas são as indústrias localizadas ao lado de rios e lagos. Só recentemente foram criadas leis para que elas tratem o esgoto industrial, tentando diminuir a quantidade de rios e lagos poluídos em todo o mundo, responsáveis por muitas "mortes". Os vazamentos de petróleo são uma das piores causas de poluição do mar, pois essa substância espalha-se pela superfície das águas, levando anos para ser absorvida, o que gera sérios desequilíbrios no meio ambiente.

Combatendo a poluição das águas
Chamamos de água poluída a que:
apresenta cheiro forte provocada pelas substâncias químicas;
apresenta cores variadas,como Amarelo, Verde ou Marrom;
possui gosto diferente por causa das substâncias tóxicas.
As substâncias que se misturam na água são chamadas de agentes poluentes que fazem muito mal aos seres vivos. Veja alguns agentes poluentes da água:
esgotos das cidades, eliminados em rios e mares;
detritos domésticos, lançados em rios, riachos, lagos, etc...
elementos sólidos, líquidos e gasosos
óleo e lixo que os navios lançam nos mares.

                                     tradução em inglês 

All kinds of rubbish thrown on the street, can in turn be loaded by a storm, and taken to a river that crosses the city. Who has not seen a lot of things floating in the water? But this is the pollution that we see. What we see is caused by sewage from homes, which throws the rest in rivers for food and a type of bacteria that feeds them: are called aerobic bacteria, they consume oxygen and destroy aquatic life and also can cause problems health if ingested. Other problems are the industries located alongside rivers and lakes. Only recently laws have been created so that they treat the industrial wastewater, trying to reduce the amount of polluted rivers and lakes throughout the world, responsible for many "deaths." The oil spills are one of the causes of the worst sea pollution, since this substance is spread over the surface of the water, taking years to be absorbed, which causes serious imbalance in the environment.

Fighting water pollution
We call that the polluted water:
presents strong odor caused by chemicals;
presents varied colors such as yellow, green or brown;
has different taste because of toxic substances.
The substances that are mixed in water are called pollutants that do much harm to living beings. See some water pollutants:
the cities sewers, disposed of in rivers and seas;
Household debris, thrown into rivers, streams, lakes, etc ...
the solid, liquid and gaseous
Oil and garbage that ships launched in the seas.


Violência sexual


A violência sexual em crianças de 0 a 9 anos é o segundo maior tipo de violência mais característico nessa faixa etária, ficando pouco atrás apenas para as notificações de negligência e abandono. A conclusão é de um levantamento inédito do Ministério da Saúde , que, em 2011, registrou 14.625 notificações de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra crianças menores de dez anos. A violência sexual contra crianças até os 9 anos representa 35% das notificações. Já a negligência e o abandono tem 36% dos registros. Os números são do sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA)  do Ministério da Saúde. O VIVA possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar a violência doméstica, sexual e outras formas (física, sexual, psicológica e negligência/abandono). Esse tipo de notificação se tornou obrigatório a todos os estabelecimentos de saúde do Brasil, no ano passado.
Os dados preliminares mostram que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%). Os dados apontam também que 22% do total de registros (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram na faixa etária de 1 a 9 anos. O percentual é maior em crianças do sexo masculino (17%) do que no sexo feminino (11%).
A maior parte das agressões ocorreram na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal/espancamento foi o meio mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos o provável autor da violência era do sexo masculino. Grande parte dos agressores são pais e outros familiares, ou alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente, como amigos e vizinhos.
“Todos os dias milhares de crianças e adolescentes sofrem algum tipo de abuso. A denúncia é um importante meio de dar visibilidade e, ao mesmo tempo, oportunizar a criação de mecanismos de prevenção e proteção. Além disso, os serviços de escuta, como o disque-denúncia, delegacias, serviços de saúde e de assistência social, escolas, conselhos tutelares e a própria comunidade, devem estar preparados para acolher e atender a criança e o adolescente”, afirma a diretora de análise de situação em saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. “Este assunto deve ser debatido incansavelmente nas escolas, comunidades, família, serviços de saúde, entre outros setores da sociedade”, ressalta.
                                                                
                                                       tradução em inglês

Sexual violence in children 0-9 years is the second largest type of violence most characteristic in this age group, leaving little behind for notifications of neglect and abandonment. The conclusion of a new survey from the Ministry of Health, which in 2011 registered 14,625 reports of domestic violence, sexual and other physical assaults against children under ten years. Sexual violence against children up to 9 years represents 35% of notifications. Already neglect and abandonment has 36% of the records. The numbers are Surveillance System for Violence and Accidents (VIVA), Ministry of Health VIVA allows understanding the frequency and severity of attacks and identify domestic violence, sexual and other forms (physical, sexual, psychological and neglect / abandonment) . This type of notification became mandatory for all health facilities in Brazil last year.
Preliminary data show that sexual violence also ranks second in the age group 10 to 14 years, with 10.5% of notifications, trailing only physical violence (13.3%). In the range of 15 to 19 years, this type of aggression is in third place with 5.2%, behind physical violence (28.3%) and psychological (7.6%). The data also indicate that 22% of total registrations (3,253) involved children under 1 year and 77% were aged 1-9 years. The percentage is higher in male children (17%) than in females (11%).
Most assaults occurred at the residence of the child (64.5%). Regarding the medium used for aggression, body strength / beating was the most pointed (22.2%), reaching more boys (23%) than girls (21.6%). In 45.6% of cases the likely perpetrator of the violence was male. Most aggressors are parents and other family members, or someone living very close to the children and adolescents, as friends and neighbors.
"Every day thousands of children and teenagers suffer some kind of abuse. The complaint is an important way to give visibility and at the same time nurture the creation of mechanisms of prevention and protection. In addition, the listening services such as hotline, police, health services and social care, schools, community councils and the community must be prepared to accommodate and cater to children and adolescents, "said director of analysis health situation of the Ministry of Health, Deborah Malta. "This matter should be debated tirelessly in schools, communities, families, health services, among other sectors of society," he says.


Uso de drogas e bebidas alcoolicas na adolencencia







Pesquisas recentes constatam que o álcool é a droga mais usada por adolescentes. O pior é que o consumo vem aumentando, principalmente entre os mais novos e as meninas: quase metade dos jovens de 12 a 17 anos já usou bebida alcoólica. Nos anos 1980, o consumo iniciava-se entre os 16 e 17 anos. Atualmente, ocorre entre os 12, 14 anos, e o uso frequente tem crescido.

Por que os jovens têm bebido cada vez mais e mais cedo? Vamos levantar hipóteses e refletir a respeito a fim de nos responsabilizarmos pela questão.

Em primeiro lugar, a presença de bebidas alcoólicas na vida cotidiana dos jovens é vista por eles como corriqueira e inofensiva. Muitos acham que o problema surge apenas com a ingestão em demasia, quando se tornam inconvenientes ou se aproximam do que eles chamam de "PT" (perda total) -perda dos sentidos ou coma.

Contribuem muito para essa percepção os belos comerciais de bebidas. Mais do que um produto, vendem um estilo de vida almejado pelos jovens: beleza, alegria, popularidade, azaração etc. Aliado a esse poderoso instrumento, surge outro muito eficaz: o aval dos pais.

Muitos adultos acreditam que oferecer bebida aos filhos em casa é uma atitude aconselhável e dão festas para os menores nas quais permitem que haja bebida, por exemplo.

Aliás, para muitos jovens, faz parte das festas o ritual do "esquenta": antes do evento, reúnem-se em pequenos grupos para beber na casa de um deles -sei de casos, inclusive, em que os pais que recebem os amigos do filho participam do momento festivo introdutório- ou em locais públicos, com bebidas trazidas de casa ou compradas em supermercados.

Aí está outro fator que leva os jovens a crerem que a ingestão de bebida alcoólica é inofensiva: apesar de sua venda ser proibida a menores de 18 anos, a lei não é respeitada. Muitos estabelecimentos comerciais -notadamente supermercados- as vendem sem pedir documentos aos jovens e muitos adultos aceitam o pedido deles para passar a bebida em sua compra. Eu já fui abordada em um supermercado por três adolescentes que pediram que eu colocasse duas garrafas de vodca em minha esteira. Diante da recusa, pediram para outra pessoa e foram atendidos.

Os jovens bebem, entre outros motivos, porque o álcool provoca euforia, desinibição e destrava os mais tímidos. Mas, depois, afeta a coordenação motora, os reflexos e o sono, além de interferir na percepção do que o jovem considera certo e errado. 

Já conversei com garotas que tiveram a primeira experiência sexual sob efeito do álcool e se arrependeram.

Os mesmos pais que ensinam o filho a beber não o ensinam sobre os cuidados que podem reduzir seus efeitos, como alimentar-se bem antes, não misturar diferentes tipos de bebida e ingerir muita água.

Os menores de 18 anos sempre encontrarão maneiras de transgredir as proibições para o uso de bebida alcoólica. Entretanto, temos ajudado para que isso não seja visto por eles como transgressão. E, talvez, esse seja nosso maior equívoco. 

                                                                          Tradução em inglês 

Recent research note that alcohol is the drug most commonly used by adolescents. What's worse is that consumption is increasing, especially among younger and girls: almost half of young people ages 12 to 17 have used alcohol. In 1980, consumption was initiated between 16 and 17 years. Currently, occurs between 12, 14, and frequent use has grown.

Why young people are drinking more and earlier? Let hypotheses and reflect on it in order to take responsibility for the issue.

Firstly, the presence of alcohol in everyday life of young people is seen by them as trivial and harmless. Many feel that the problem arises only with the ingestion, when they become inconvenient or come close to what they call "PT" (total loss), loss of consciousness or coma.

Contribute much to this perception of the beautiful commercial beverages. More than a product, selling a lifestyle sought by young people: beauty, happiness, popularity, etc. jinx. Allied to this powerful tool, comes another very effective: the consent of the parents.

Many adults believe that providing their children drink at home is a wise attitude and give to parties where minors drink there allow, for example.

Indeed, for many young people, is part of the ritual celebrations of the "heats": before the event, meet in small groups to drink in the house of one of them-I know of cases, even where parents who receive friends from son participate in the festive time introductory-or in public places, with drinks brought from home or purchased from supermarkets.

There is another factor that leads young people to believe that drinking alcohol is harmless: despite its sale is prohibited under 18, the law is not respected. Many shops, particularly supermarkets sell them without asking for documents to young people and many adults accept their request to pass the drink on their purchase. I've been approached in a supermarket by three teenagers who asked me to put two bottles of vodka in my wake. Faced with the refusal, asked for someone else and have been met.

Young people drink, among other reasons, because alcohol causes euphoria, disinhibition and unlocks the most timid. But then affects motor coordination, reflexes and sleep, and interfere with the perception of what the young think is right and wrong.

I've talked to girls who had their first sexual experience under the influence of alcohol and repented.

The same parents who teach the child to drink do not teach about the care that can reduce its effects, such as eating well before, do not mix different types of drink and drinking plenty of water.

The under-18s will always find ways to break the prohibitions on the use of alcohol. However, we have helped so this is not seen by them as transgression. And perhaps this is our biggest mistake.

Globalização


globalização é um fenômeno social que ocorre em escala global. Esse processo consiste em uma integração em caráter econômico, social, cultural e político entre diferentes países.
A globalização é oriunda de evoluções ocorridas, principalmente, nos meios de transportes e nas telecomunicações, fazendo com que o mundo “encurtasse” as distâncias. No passado, para a realização de uma viagem entre dois continentes eram necessárias cerca de quatro semanas, hoje esse tempo diminuiu drasticamente. Um fato ocorrido na Europa chegava ao conhecimento dos brasileiros 60 dias depois, hoje a notícia é divulgada em tempo real.

O processo de globalização surgiu para atender ao capitalismo e, principalmente, os países desenvolvidos; de modo que pudessem buscar novos mercados, tendo em vista que o consumo interno encontrava-se saturado.

A globalização é a fase mais avançada do capitalismo. Com o declínio do socialismo, o sistema capitalista tornou-se predominante no mundo. A consolidação do capitalismo iniciou a era da globalização, principalmente, econômica e comercial.

A integração mundial decorrente do processo de globalização ocorreu em razão de dois fatores: as inovações tecnológicas e o incremento no fluxo comercial mundial.

As inovações tecnológicas, principalmente nas telecomunicações e na informática, promoveram o processo de globalização. A partir da rede de telecomunicação (telefonia fixa e móvel, internet, televisão, aparelho de fax, entre outros) foi possível a difusão de informações entre as empresas e instituições financeiras, ligando os mercados do mundo.

O incremento no fluxo comercial mundial tem como principal fator a modernização dos transportes, especialmente o marítimo, pelo qual ocorre grande parte das transações comerciais (importação e exportação). O transporte marítimo possui uma elevada capacidade de carga, que permite também a mundialização das mercadorias, ou seja, um mesmo produto é encontrado em diferentes pontos do planeta.

O processo de globalização estreitou as relações comerciais entre os países e as empresas. As multinacionais ou transnacionais contribuíram para a efetivação do processo de globalização, tendo em vista que essas empresas desenvolvem atividades em diferentes territórios.

Outra faceta da globalização é a formação de blocos econômicos, que buscam se fortalecer no mercado que está cada vez mais competitivo.

tradução em inglês 
Globalization is a social phenomenon that occurs on a global scale. This process consists of an integration in economic, social, cultural and political development among countries.
Globalization is coming from developments occurring mainly in the means of transport and telecommunications, making the world "shorten" the distances. In the past, for the realization of a journey between two continents were needed about four weeks, now that time has decreased dramatically. A fact occurred in Europe came to the attention of the Brazilian 60 days later, today the news is disseminated in real time.

The process of globalization has emerged to cater to capitalism and especially the developed countries, so that they could seek new markets, given that domestic consumption was saturated.

Globalization is the most advanced stage of capitalism. With the decline of socialism, capitalism became prevalent in the world. The consolidation of capitalism began the era of globalization, especially economic and trade.

Global integration resulting from the globalization process occurred due to two factors: technological innovation and the growth in global trade flow.

Technological innovations, especially in telecommunications and information technology, promoted the globalization process. From the telecommunication network (fixed and mobile telephony, internet, TV, fax machine, etc.) was possible dissemination of information between companies and financial institutions, linking the markets of the world.

The increase in global trade flow is the main factor modernization of transport, especially shipping, which occurs largely by commercial transactions (import and export). The shipping has a high load capacity, also enabling the globalization of goods, ie the same product is found in different parts of the planet.

The process of globalization has narrowed the trade relations between countries and companies. The multinational or transnational contributed to the realization of the process of globalization, considering that these companies carry out activities in different territories.

Another facet of globalization is the formation of economic blocs that seek to strengthen the market that is increasingly competitive.






                                    


Energia eólica


A energia eólica entra num círculo virtuoso no Nordeste a partir deste setembro com a inauguração, pelo presidente Luiz Lula da Silva, em Camocim (CE), de uma usina com 50 aerogeradores e capacidade instalada de 104,1 MW, o suficiente para atender a cerca de 410 mil habitantes. Trata-se do segundo maior complexo do gênero da América Latina e com ele o Nordeste passa a ser o maior produtor de energia eólica do País.

  Melhores jazidas - Em termos de produção de energia, o aproveitamento de todo o potencial dos ventos que sopram no Nordeste é uma janela escandalosamente escancarada e subutilizada até aqui. Se considerada a velocidade e comportamento de sua brisa, o Nordeste tem um verdadeiro tesouro. Segundo o vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica, Everaldo Feitosa, as jazidas de vento do País estão entre as melhores do mundo { sem a ocorrência, por exemplo, de ciclones e turbulências como as dos Estados Unidos e Europa}.
Aparentemente, o “tesouro” está sendo descoberto por grupos de variados portes e nacionalidades, desde gigantes multinacionais até empresários nordestinos. A melhor amostra disso é o interesse deles pelo leilão do Proinfa (Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia) marcado para novembro próximo. Nele foram inscritos 441 projetos, totalizando 13.300 MW, a maioria para os estados nordestinos. Como na fase inicial do programa esse total não chegou a 1,5 mil MW, isso reflete a confiança dos investidores na inserção definitiva da energia dos ventos na matriz energética brasileira.
Potencial e vantagens - Segundo o último Atlas Eólico do Brasil, o País tem capacidade e estrutura para gerar 143 mil MW de energia eólica, o equivalente a 12 itaipus. Em novo levantamento, com base na geração com torres de 100 em vez de 50 metros, esse potencial supera 300.000 MW, sendo 70%, aproximadamente, nos estados nordestinos, especialmente Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Isso sem compatibilizar o potencial de produção offshore já que no mar a condição física é melhor, os ventos são mais constantes do que em terra.
O Nordeste oferece uma série de vantagens competitivas para esse tipo de empreendimento. Além da qualidade dos ventos, a Região tem condições excepcionais em termos de "complementaridade eólico-hídrica” em função do regime de chuvas e da ventania que se concentram no primeiro e segundo semestre, respectivamente. Por outro lado, a usina eólica não exige deslocamento de populações, tem baixo impacto ambiental e sua montagem pode contar com o parque industrial brasileiro. 
                                                tradução em inglês 
The wind enters a virtuous circle in the Northeast starting this September with the inauguration by President Luiz Lula da Silva, in Camocim (EC), a plant with 50 turbines and an installed capacity of 104.1 MW, enough to meet the about 410 thousand inhabitants. It is the second largest complex of its kind in Latin America and the Northeast with it becomes the largest wind energy producer in the country
  Best deposits - In terms of energy production, harnessing the full potential of winds that blow in the Northeast is a window wide open and scandalously underused here. If considered the speed and performance of your windshield, the Northeast has a real treasure. According to the vice president of the World Wind Energy Association, Everaldo Feitosa, the wind deposits of the country are among the best in the world {without the occurrence, for example, cyclones and turbulence as the U.S. and Europe}.
Apparently, the "treasure" is being discovered by groups of different sizes and nationalities, from multinational giants to entrepreneurs Northeast. The best proof of this is their interest in the auction Proinfa (Incentive Program for Alternative Sources of Energy) scheduled for November. In it were entered 441 projects totaling 13,300 MW, mostly for the northeastern states. As the initial phase of this program total not reached 1500 MW, this reflects investor confidence in the final insertion of wind energy in the Brazilian energy matrix.
And potential benefits - According to the latest Wind Atlas of Brazil, the country has the capacity and structure to generate 143,000 MW of wind power, equivalent to 12 itaipus. In a new survey, based on the generation of towers with 100 instead of 50 feet, this potential exceeds 300,000 MW, of which 70% approximately in the northeastern states, especially Bahia, Ceará and Rio Grande do Norte. Not to reconcile the potential production offshore at sea since the physical condition is better, the winds are more constant than onshore.
The Northeast offers a number of advantages for this type of venture. Besides the quality of the winds, the region has exceptional conditions in terms of "complementarity wind-water" due to the rainfall and winds that concentrate on the first and second half, respectively. Conversely, the wind farm does not require displacement populations, have low environmental impact and their assembly can count on the Brazilian industry.



Violência nas escolas

  

 Na última década a violência nas escolas tem preocupado o poder público e toda sociedade, principalmente, pela forma como esta tem se configurado. O conflito e violência sempre existiram e sempre existirão, principalmente, na escola, que é um ambiente social em que os jovens estão experimentando, isto é, estão aprendendo a conviver com as diferenças, a viver em sociedade.
  O grande problema é que a violência tem se tornado em proporções inaceitáveis. Os menos jovens, como eu, estão assustados. Os professores estão angustiados, com medo, nunca se sabe o que pode acontecer no cotidiano escolar; os pais, preocupados. Não é raro os jornais noticiarem situações de violência nas escolas, as mais perversas.
   Não quero dizer com isso que antes não existia violência. Existia sim, e muita. “Desde que o mundo é mundo, há violência entre os jovens”. Todos os diferentes, para o bem ou para o mal, são vítimas em potencial na escola, há muito tempo. Brigas, agressões físicas, enfim, sempre existiram.

   O que não existia antes e, que hoje tornou comum é que os jovens depredam a escola, quebram os ventiladores, portas, vidros, enfim, tudo que é possível destruir, eles destroem. Antes, não se riscava, não murchava ou cortava o pneu do carro do professor. Agredir fisicamente ou fazer ameaças ao mestre, nem pensar. Não se levava revolver e faca e não se consumia drogas e álcool no interior das escolas. No meu tempo, por exemplo, nunca se ouviu falar que um colega tinha assassinado um amiguinho na sala de aula ou que alguém tinha jogado álcool no colega e ateado fogo. Enfim, são muitos os relatos de violência extrema no interior das escolas.
   Muitas de nossas crianças e adolescente passam por violências, e ficam calados – algumas delas não têm coragem de revelar, outras, por medo da retaliação do agressor. Essa violência entre colegas não é a única. A violência entre professores e alunos também tem crescido. Assustadoramente, a violência de alunos contra professores é a regra agora, e não mais o oposto. A violência não contra um ou outro, mas contra a escola mesmo, em todos os sentidos e modos, também tem aumentado.
   O que tem intrigado a todos é que esse aumento da violência veio junto com a ampliação dos direitos dos cidadãos e com o Estatuto da Criança e Adolescente. Essa é uma questão que não devemos desprezar. No meu ponto de vista, o Estatuto prioriza os direitos em detrimento dos deveres.
     Após a promulgação do Estatuto as ações contra a violência nas escolas tem se realizado a partir da mediação, conselhos, etc. O que, também, é muito bom. A mediação de conflitos é importante, necessária, e muitos problemas são resolvidos, mas, muitas vezes, não basta. Junto com a mediação, infelizmente, tem que haver a punição. Vou citar um exemplo que não é do ambiente escolar, mas por analogia podemos refletir sobre essa questão. Por exemplo, o problema de dirigir um veículo embriagado. A conscientização é importante? Sim. Resolve? Não. É necessário fiscalização, multa, prisão, etc.
    Não estamos conseguindo resolver o problema da violência nas escolas e, isto é grave. Por quê? Falta, para isso, entendimento, lucidez. Ou seja, falta pensamento crítico, entender o “porque” agir e “como” se deve agir. Com tais perguntas é que os problemas podem ser amenizados. Para resolver, de fato, é preciso sair da mera indignação moral baseada em emoções passageiras, que tantos acham magnífico expor. Aqueles que expõem suas emoções se mostram como pessoas sensíveis, bondosas, creem-se como antecipadamente capacitados porque emotivos. Porém, não basta. As emoções em relação à violência na escola passam e tudo continua como antes. Para isso, não podemos ver o problema da violência sob um só viés. É preciso dialética, racionalidade, determinação e, sobretudo, a união de todos.
    Podemos classificar inúmeras questões que levam a violência para o ambiente escolar. Por exemplo, os mais gerais: diferenças sociais, culturais, psicológicas, etc. e tantas outras como: experiências de frustrações, diferenças de personalidades, competição, etc. Também, podemos enumerar vários tipos, áreas, níveis de violência. Cada área do saber tem o seu método próprio de análise, a Filosofia, Sociologia, Psicologia e o Direito. Hoje, sabemos que a tendência da desfragmentação do saber é o melhor caminho a trilhar. Amultidisciplinaridade e a interdisciplinaridade é a proposta em voga de superação da fragmentação do saber. Somente através do dialogo aliado a práxis efetiva é que poderemos amenizar o grau de violência no interior das escolas.
   Esse círculo de violência deve ter um olhar mais universal, principalmente, por aqueles que pensam sobre a educação. É necessário ver que a violência contra a instituição escolar, contra colegas e professores e, de certo modo, a violência dos adultos contra as crianças, também, contém elementos de caracterização bem comuns. A não aceitação das diferenças em toda a sua amplitude – se é diferente, é hostilizado, desprezado, humilhado. E quando a vítima reage é violentada.
   A não aceitação das diferenças, também, perpassa pela escola como instituição, com seus próprios professores, funcionários e com os próprios alunos. Essa uniformização, isto é, uniformizar o diferente, é feita com violência – em todos os casos. E esse comportamento institucional, gera violência.
  Não são raros os casos em que o professor que faz a aula diferente, ainda que seja boa, é admoestado pelo diretor. O diretor que pensa diferente é castrado pelos supervisores ou pelo dirigente regional de ensino e, assim, sucessivamente. O aluno que é diferente, que pergunta demais é admoestado pelo professor e, aquele que pergunta na hora que a aula está acabando é vaiado pelos colegas. Essas são pequenas violências que alimentam as grandes violências. Não reconhecer nesse processo é o nosso grande problema. Atualmente, vivemos um problema ético de não reconhecimento da nossa incompetência, o problema sempre são os outros, eu não.
  A escola é o primeiro ambiente social que a criança experimenta, antes disso, ou seja, na socialização primária se restringe a família, igrejas, vizinhos, enfim, um circuito bastante restrito. É na escola, aonde ele vai, realmente, experimentar um ambiente social – lá ele vai aprender a conviver com as diferenças e constituir um ser para si. Esse ser é para a sociedade.
   Por isso, a urgência que se tornou essencial hoje – e que muitos não percebem, é tratar a violência na escola como um trabalho de lucidez quanto ao que estamos fazendo com nosso presente, mas, sobretudo, com o que nele se planta e define o rumo futuro. Para isso, é preciso renovar nossa capacidade de diálogo e propor um novo projeto de sociedade no qual o bem de todos esteja realmente em vista. 
                                      Tradução em inglês 

In the last decade school violence has worried the government and the whole society, especially the way it has been configured. Conflict and violence have always existed and will always exist, especially in school, which is a social environment in which young people are experiencing, ie, they are learning to live with differences, to live in society.
  The big problem is that violence has become unacceptable proportions. The less young people, like me, are scared. Teachers are anxious, afraid, you never know what can happen in everyday school life, the worried parents. It is not uncommon for newspapers noticiarem situations of violence in schools, the most perverse.
   I do not mean by this that did not exist before violence. There was yes, and a lot. "Since the world began, no violence among young people." All different, for better or for worse, are potential victims at school, long ago. Fights, assaults, finally, have always existed.
   What did not exist before and which today became common is that young prey school, break the fans, doors, windows, everything that is possible to destroy, they destroy. Before, not scratched, not wilted or cut the car tire teacher. Physically assault or making threats to master, no way. Do not be led revolver and knife and not consumed drugs and alcohol within schools. In my time, for example, never heard that a colleague had killed a playmate in the classroom or that someone had thrown alcohol colleague and fired. Anyway, there are many reports of extreme violence within schools.

   Many of our children go through teen and violence, and are silent - some of them are afraid to reveal other, for fear of retaliation from the abuser. This peer violence is not the only one. Violence between teachers and students has also grown. Frighteningly, violence by students against teachers is now the rule, and not the opposite. Violence against not one or the other, but against the same school, in every sense and manners, has also increased.

   What has intrigued everyone is that this increase in violence came with the expansion of citizens' rights and the Statute of Children and Adolescents. This is an issue that we must not overlook. In my view, the statute gives priority rights over the duties.

     After the enactment of the Statute actions against violence in schools has taken place since the mediation, advice, etc.. What also is very good. Mediation of conflicts is important, necessary, and many problems are resolved, but often not enough. Along with mediation, unfortunately, there has to be punishment. I will cite an example that is not the school environment, but by analogy we can reflect on this question. For example, the problem of driving a vehicle while intoxicated. Awareness is important? Yes Resolve? No. Is it necessary supervision, fines, imprisonment, etc..

    We are not able to solve the problem of violence in schools, and this is serious. Why? Lack for that, understanding, clarity. Ie, lack critical thinking, understand the "why" and act "as" one should act. With such questions is that problems can be mitigated. To solve, in fact, it takes out of mere moral outrage based on passing emotions that many feel magnificent display. Those who expose their emotions show how sensitive people, kind, believe themselves as qualified beforehand because emotive. But not enough. The emotions regarding violence at school and spend everything continues as before. For this, we can not see the problem of violence under one bias. It takes dialectical rationality, determination and, above all, the unity of all.

    We can classify many issues that lead to violence for the school environment. For example, the most general: social, cultural, psychological, etc.. and many others as experiences frustrations, differences in personalities, competition, etc.. Also, we can enumerate several types, areas, levels of violence. Each area of ​​learning has its own method of analysis, Philosophy, Sociology, Psychology and Law. Today, we know that the trend of defragmentation is to know the best way to go. Amultidisciplinaridade interdisciplinarity and the proposal is in vogue to overcome the fragmentation of knowledge. Only through dialogue coupled with effective praxis can we lessen the degree of violence within schools.

   This cycle of violence must have a more universal, especially for those who think about education. You must see that violence against the school, against classmates and teachers, and a sense of adult violence against children, also contains elements common characterization as well. Non-acceptance of differences across its breadth - if different, is harassed, despised, humiliated. And when the victim is raped reacts.

   Non-acceptance of differences, too, pervades the school as an institution with its own faculty, staff and students themselves. This uniformity, i.e. uniformity different, is made with violence - in all cases. And this institutional behavior, generates violence.

  There are rare cases in which the teacher who makes the class different, albeit good, is told by the director. The director who thinks differently is neutered by supervisors or by the regional director of education and so forth. The student is different, that question is too admonished by the teacher and the one who asks the time the class is ending is booed by his colleagues. These are small violences that feed major violence. Not to recognize this process is our big problem. Currently, we live an ethical problem of non-recognition of our incompetence, the problem is always the other, I do not.

  The school is the first social environment that a child experiences before that, ie in primary socialization is restricted to family, church, neighbors, finally, a circuit quite restricted. It is at school, where he will really experience a social environment - there he will learn to live with differences and form a being for itself. This being is to society.

   Hence the urgency that has become essential today - and many do not realize, is to treat violence at school as a work of clarity as to what we are doing with our present, but especially with what you plant in it and sets the future course. For this, we must renew our capacity for dialogue and propose a new design of society in which the good of all is actually in sight.